Aquele coração humilde e bom
Que minha mãe me deu, quando nasci,
Não tem qualquer valor, perdeu o dom
De perdoar, fui eu quem o perdi
Aquele tão singelo coração
Que aos mais humildes consolar eu vi
Já não consegue dar consolação
Àqueles a quem vida prometi
Senhor, vem dar-lhe força, dar-lhe paz,
Bem sabes, por si só não é capaz
De perdoar a quem o faz sofrer...
O orgulho e a vaidade vem limpar
Para que a quem me ofende eu possa dar
A paz e a alegria de viver!
José Sepúlveda
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