terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Esperança
Esperança
Fecham se as portas
Dum labirinto
Que ha trevas mortas
Nesse recinto
Dum labirinto
Que ha trevas mortas
Nesse recinto
Trabalho mouro
Que triste sina
Aves de agouro
E de rapina
Que triste sina
Aves de agouro
E de rapina
Portas coelhos
Todos pra rua
Novos e velhos
Coutada sua
Todos pra rua
Novos e velhos
Coutada sua
Na assembleia
Tigres leões
A casa cheia
Mas de ladroes
Tigres leões
A casa cheia
Mas de ladroes
Com que desmando
A reles gente
Vive roubando
Impunemente
A reles gente
Vive roubando
Impunemente
Fecha essa lura
Ó vil Coelho
Ja nao tens cura
'Stas podre e velho
Ó vil Coelho
Ja nao tens cura
'Stas podre e velho
Lobos à solta
A ocasião
Pra dar a volta
À situação
A ocasião
Pra dar a volta
À situação
Que um ano novo
Pleno de esperança
Traga a este povo
Paz e bonança
Pleno de esperança
Traga a este povo
Paz e bonança
José Sepúlveda
O Voo da Águia
O voo da águia
À sombra dum pinhal, com minha amada,
Um dia me encontrei pela tardinha
E nessa tarde amena recatada
Quis por a toda a prova a vida minha
Ouviam-se ruidos lá na estrada
E gente curiosa se avizinha,
Mas ela olhou pra mim determinada,
E abraçou-me até dobrar a espinha
Passámos bons momentos de prazer;
Depois, mostrando raça da mulher,
A águia ousou voar no descampado
Qual Fénix, libertou-se das amarras,
Lançou sobre meu corpo as suas garras
E ali compôs comigo um outro fado!
José Sepulveda
À sombra dum pinhal, com minha amada,
Um dia me encontrei pela tardinha
E nessa tarde amena recatada
Quis por a toda a prova a vida minha
Ouviam-se ruidos lá na estrada
E gente curiosa se avizinha,
Mas ela olhou pra mim determinada,
E abraçou-me até dobrar a espinha
Passámos bons momentos de prazer;
Depois, mostrando raça da mulher,
A águia ousou voar no descampado
Qual Fénix, libertou-se das amarras,
Lançou sobre meu corpo as suas garras
E ali compôs comigo um outro fado!
José Sepulveda
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
Lucy Bream
Lucy Bream
Lançaste numa tela imensa e fria
Um manancial de cor, cian e green...
Com qual perícia, viste que pedia,
Yellow ... E assinaste Lucy Bream...
Brilhante! Vi na tela o teu semblante
Rejubilante. cheio de alegria...
E, então, sonhei
que vi naquele instante
A Deusa da Floresta, eterna, amante,
Moldada entre o verdor e a fantasia!
José
Sepúlveda
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Teresa Almeida
Teresa Almeida
Trago no peito o
brilho desse olhar
E o teu sorriso
lindo que, a cantar,
Repousa em meu
olhar com alegria!
E sinto aqui tão
perto o teu carinho
Sabendo que te
encontras num cantinho
Aonde abunda paz e
harmonia!
Ao longe, oiço
cantar o Mirandês;
Leio e releio
versos com fervor,
Mastigo cada qual
na sua vez
E deixo-me enlevar
no seu calor…
Iluminado por teu
doce olhar,
Desejo em cada
verso desfrutar
A luz do teu
sereno e puro amor,
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