quarta-feira, 27 de novembro de 2013
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Quarenta anos depois...
Um ano e outro ano, minha amada…
Pudemos nesse dia relembrar
Os dias de aventura apaixonada
Que um dia prometemos partilhar
Penoso e longo o nosso caminhar
Com rosas e espinhos na jornada
Coragem sem limite a derrubar
As pedras de tropeço dessa estrada
E agora, ao declinar o sol poente,
Olhamos para trás como quem sente
Tristezas, alegrias sem medida…
E neste humilde lar que Deus nos deu
Eu vejo em ti a estrela do meu céu,
Meu verso, meu poema, minha vida.
Lágrima
Lágrima
Seguia de mão dada pela estrada
Lançando para o filho um meigo olhar
A sua mente assaz preocupada
Por não ter alimento pra lhe dar
Os tempos são de míngua, são de mágoa...
E nessa luta atroz de cada dia
Um pouco de alimento, um copo de água
E a fome e a tristeza se alivia
Parou num contentor, abriu confiante...
a sua expectativa num instante
Se esvaneceu... ali não tinha nada
E ocultando o seu sorriso lindo,
Seus olhos, rio de água se esvaindo,
Um pouco de pão duro lhe entregava…
José Sepúlveda
Seguia de mão dada pela estrada
Lançando para o filho um meigo olhar
A sua mente assaz preocupada
Por não ter alimento pra lhe dar
Os tempos são de míngua, são de mágoa...
E nessa luta atroz de cada dia
Um pouco de alimento, um copo de água
E a fome e a tristeza se alivia
Parou num contentor, abriu confiante...
a sua expectativa num instante
Se esvaneceu... ali não tinha nada
E ocultando o seu sorriso lindo,
Seus olhos, rio de água se esvaindo,
Um pouco de pão duro lhe entregava…
José Sepúlveda
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