terça-feira, 12 de maio de 2015

Meu Anjo

Meu Anjo

Seguia calmamente pela estrada
E o choque acontecia. De repente
Senti ali a morte à minha frente,
Que a fútil vida não valia nada...

A viatura, louca, desvairada,
Levava o que encontrava à sua frente...
E um anjo que não vi, suavemente,
Meu rosto no seu ombro acalentava

Mexi as mãos, os pés, o corpo, a mente,
Tentei abrir a porta lentamente
E vi-me a caminhar nos passos meus

Na paz dos céus, contrito, agradeci
Ao Deus de amor p'lo Anjo que não vi
E ali foi enviado por meu Deus!

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Penedo da Saudade


Penedo da Saudade

Na tua imensidão parei um dia
Lendo, relendo versos com dulçor
E vi nessa torrente de alegria
Vibrar em mim a força amor

Penedo da Saudade, poesia
Que nasce em cada rocha em cada flor
Momentos de ternura, nostalgia,
Pedaços de alegria, de candor

Um par de namorados mil promessas,
Momentos que se esvaem sem ter pressas
Mil beijos, mil sorrisos de criança
,
E neste idilio, fonte do amor,
Se eleva um monumento multicor
No nosso coração cheio de esperança

José Sepúlveda

terça-feira, 5 de maio de 2015

Gaivota


Gaivota
Gaivota deste meu sonhar de Abril,
Não deixes que meu sonho desvaneça,
Vem e alimenta a ideia pueril
Que em cada instante a vida recomeca!
Renasce o sol, é já de madrugada
E a noite se renova em novo dia;
A vida, mesmo assim, fragilizada,
Aos poucos se transforma, se recria!
E a graça desse teu voar ao vento
Não deixes que derive num lamento
Que traga sofrimento, até saudade...
E nesse teu voar tão confiante
Renasça em nós a chama, doravante,
Em novo Abril de paz e liberdade!
Rubro Maio 

O céu esta choroso, o mar em fúria
Procura libertar-se dos grilhões
Impostos sem pudor p'la corja espúria
Formada por corrupos e ladrões!

Do ventre do poder expelem merda
E o mexilhão, cativo dos rochedos,
É quem se quilha e sem querer quem herda
A merda envolta em roubos e segredos

Ai, povo meu, dos galeões, das guerras,
Que conquistaste terras e mais terras
Mostrando à gente a força que em ti vive!

Lança o teu grito, impõe a tua lei,
Irrompe dos grilhões, mostra que és Rei
No teu jardim florido, amado e livre!

Saudade

Recordando...

Na sazão da vida
Vi esvair-se 
O coração
De minha mãe,
Um coração
Humilde e bom
Que soube amar
Como ninguém...

Descansa em paz,
Mãe querida!
Descansa,
Mãe!

Dia da Mãe


Academia Virtual de Letras

Obrigado