terça-feira, 12 de maio de 2015

Meu Anjo

Meu Anjo

Seguia calmamente pela estrada
E o choque acontecia. De repente
Senti ali a morte à minha frente,
Que a fútil vida não valia nada...

A viatura, louca, desvairada,
Levava o que encontrava à sua frente...
E um anjo que não vi, suavemente,
Meu rosto no seu ombro acalentava

Mexi as mãos, os pés, o corpo, a mente,
Tentei abrir a porta lentamente
E vi-me a caminhar nos passos meus

Na paz dos céus, contrito, agradeci
Ao Deus de amor p'lo Anjo que não vi
E ali foi enviado por meu Deus!

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