Arquiteto de palavras
Ó alma irrequieta, o que te leva
À tua estranha forma de viver?
Ora navegas ente a luz e a treva,
Ora mergulhas num brutal sofrer
O que te arrasta a essa vida cega
Que faz de ti o mais estranho ser?
És alma que se afirma, se renega,
Que vive intensamente e faz viver
Tu és um arquiteto de palavras:
Apanha-las em bruto e quando as lavras
Tu dás-lhes vida, luz e movimento…
Pasmai, homens sem credo, vá, reparem
Que quando estas palavras se cruzarem
Ninguém irá calar seu pensamento!
José Sepúlveda
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