Memórias de Joana
Joana, aqui das Minas do Lousal
Eu ouço e canto o grito do teu peito
A tua luta entre o bem e o mal
Num tom harmonioso, tão perfeito
E paro e reflito... É que, afinal,
Levado neste enleio, me deleito
Em teu singelo e doce versejar
Com gestos maternais e de respeito
Por isso, joaninha, aqui eu canto
Em melodias simples esse encanto
Em descobrir teu coração amigo
E ao penetrar ousado em teu viver
Eu acabei enfim por perceber
Que a vida faz agora outro sentido
José Sepúlveda
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