Imagem: Pintura de Adriana Henriques, interpretativa deste poema. Quadro e poema apresentados no Evento: As Cores da Poesia, organizado pela Fundação Jorge Antunes, casa da Cultura de Vizela
MEU LIVRO
Tu eras meu refúgio, esse caminho
Aonde procurava algum sossego.
Buscava o teu conforto, o teu carinho,
Levava-te escondido e em segredo.
E ao pisar as pedras do caminho,
Às vezes me perdia, tinha medo
De calcorrear a estrada tão sozinho,
Desamparado neste meu degredo.
E, quando em minha mão, te devorava,
Tragava-te palavra após palavra
Na ânsia de uma nova descoberta.
E página após página encontrava
O lenitivo que me consolava
E me indicava sempre a estrada certa.
José Sepúlveda
Tu eras meu refúgio, esse caminho
Aonde procurava algum sossego.
Buscava o teu conforto, o teu carinho,
Levava-te escondido e em segredo.
E ao pisar as pedras do caminho,
Às vezes me perdia, tinha medo
De calcorrear a estrada tão sozinho,
Desamparado neste meu degredo.
E, quando em minha mão, te devorava,
Tragava-te palavra após palavra
Na ânsia de uma nova descoberta.
E página após página encontrava
O lenitivo que me consolava
E me indicava sempre a estrada certa.
José Sepúlveda
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