quinta-feira, 29 de maio de 2014

Na minha Aldeia


Na minha aldeia

Na minha aldeia havia um lindo rio 
De cristalinas águas a jorrar 
E quer fizesse sol, fizesse frio, 
A gente ia até lá, p’ra se banhar. 

E era para nós um desafio
Passar pela turbina a trabalhar,
Atravessar o dique corredio
E ir na outra margem passear.

Seguíamos cantando por ali fora
Aqui colhendo zimbro, ali amora,
E desfrutando os sons da natureza.

E ao regressar a casa, p’la noitinha,
O nosso coração não se continha
Por termos desfrutado tal beleza!

José Sepúlveda

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