Rouxinol
O rouxinol cantava noite e dia
Lá longe aonde o sol se põe no mar
E quando o sol, cansado, adormecia
O rouxinol cantava a bom cantar.
Lá longe aonde o sol se põe no mar
E quando o sol, cansado, adormecia
O rouxinol cantava a bom cantar.
Sentia a perfumada maresia
E as ondas num constante labutar
E no silêncio ouvia e transmitia
As lindas sinfonias ao luar.
E as ondas num constante labutar
E no silêncio ouvia e transmitia
As lindas sinfonias ao luar.
E ouvia e embebedou-se nessa orgia
Tão cheia de pureza, de harmonia,
Que aos poucos devolvia o que era seu.
Tão cheia de pureza, de harmonia,
Que aos poucos devolvia o que era seu.
E assim ficou por toda a madrugada
Até que com a alma embriagada
Na plácida manhã adormeceu!
Até que com a alma embriagada
Na plácida manhã adormeceu!
José Sepúlveda
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