quarta-feira, 30 de abril de 2014
segunda-feira, 28 de abril de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
sexta-feira, 18 de abril de 2014
25 de Abril
Salgueiro Maia sai com seus soldados
De Santarém naquela noite escura
E pra Lisboa vão determinados
A por um fim a longa ditadura
Chaimites e panhards avariados
Chegaram junto ao Tejo e - que loucura -
O povo os recebeu com rubros cravos
De braço dado em toda essa aventura
E ouvia-se gritar: - O Povo Unido
Agora nunca mais será vencido!
- Abaixo a opressão. - Haja igualdade!
- Ponhamos fim à guerra colonial!
- A Pide pra Caxias, Tarrafal!
- Morte ao fascismo! - Viva a liberdade!
José Sepulveda
Manhã de Abril
Naquela noite de quimeras mil
Salgueiro Maia, em plena madrugada,
Juntou os seus soldados na parada
E ousou falar-lhes desse novo Abril
E disse-lhes: - Que Estados encontramos
Por esse mundo além? Capilalismo,
Fascismo, Socialismo, Comunismo
E este estado triste a que chegámos
- A este estado vamos por um fim;
E todo o que quiser venha após mim
Até Lisboa nesta noite escura...
E logo Companhia a Companhia
Seguiu seu Comandante e nesse dia
Ousaram derrubar a Ditadura!
José Sepúlveda
Naquela noite de quimeras mil
Salgueiro Maia, em plena madrugada,
Juntou os seus soldados na parada
E ousou falar-lhes desse novo Abril
E disse-lhes: - Que Estados encontramos
Por esse mundo além? Capilalismo,
Fascismo, Socialismo, Comunismo
E este estado triste a que chegámos
- A este estado vamos por um fim;
E todo o que quiser venha após mim
Até Lisboa nesta noite escura...
E logo Companhia a Companhia
Seguiu seu Comandante e nesse dia
Ousaram derrubar a Ditadura!
José Sepúlveda
quarta-feira, 16 de abril de 2014
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Meu verso, Meu berço, Meu poema
Convite
Promoção
Divulgação
Saudação
Crónica de José Pedro Marques
VIZELA, 2014.04.06
DOMINGO
17.00H
ONTEM Á NOITE NO DIANA BAR
LIVRO DE POEMAS “MEU VERSO, MEU BERÇO,
MEU POEMA”
DE JOSÉ SEPÚLVEDA
Sob
alguma chuva, lá fomos, ontem à noite, de Vizela até à Póvoa de Varzim. O
destino era o “DIANA BAR”, extensão da biblioteca municipal poveira. Para a
participação, ainda que de forma passiva, em mais um dos já numerosos eventos
literário-poéticos da iniciativa e responsabilidade do José Sepúlveda, enquanto
criador do “Solar dos Poetas” e dos “Poetas poveiros e amigos da Póvoa”.
Para
apresentação de mais este livro, agora da autoria do poeta José Sepúlveda,
exímio sonetista, uma vez mais foi a Dr.a Conceição Lima, já baptizada e
rebaptizada “madrinha dos poetas”. Já isto afirmamos e vamo-nos repetir: o
Solar dos Poetas (com os poetas poveiros e amigos da Póvoa) e Conceição Lima
por força do seu programa radiofónico HORA DA POESIA, passaram a ser duas
partes de um todo. Inseparáveis e indivisíveis como se de irmãos siameses se
tratasse.
Ontem,
foi o” dia de festa” do Sepúlveda. De fato a rigor. Como de fato a rigor (como
dantes era habitual nos domingos de ver-a-Deus” e se vestia a melhor roupa) se
apresentaram os seus filhos Pedro e Luís. E nós também! E muitas mais pessoas
também! E as senhoras, essas então, nunca falham! E como disse o seu filho
Pedro, se uns o chamam “Zé Sepúlveda”; outros, apenas José; outros, o poeta
José Sepúlveda; ele, seu filho Pedro, lhe chamava simplesmente “PAI”. Com todo
o carinho, respeito e veneração filial como ali foi testemunhado e da
assistência arrancou uma calorosa aclamação. De um filho que também já é
Vizelense!
Foi uma sessão muito linda, com
uma moldura humana muito boa com bons dizedores de poesia. E com o brilhante
acompanhamento musical do Álvaro Maio, inseparável companheiro do autor desde a
infância, ao que nos pareceu ter ouvido. E ”vizinho”. Ali ao lado, em
Esposende. Uma sessão onde não faltaram as “secções” derivadas do “Solar dos
Poetas”. Com uma referência especial às de Viana do Castelo e de Braga. Se não
com tão numerosas “claques” de apoio, de outros lados os amigos apareceram. Diz
o POVO que “os amigos são para as ocasiões”. E ontem foi ocasião. Muito
especial para o autor do novo livro de poemas “ Meu verso, meu berço, meu
Poema”, cuja capa foi da autoria do seu filho Luís que também fez a leitura de
um poema. Como também o fez a esposa Amy e a nora que veio dos lados da Lousã.
E o filho Pedro, Vizelense. E não vamos referir todos os dizedores, porque nem
todos couberam na memória de que dispúnhamos para a nossa reportagem. A esses
não incluídos pelo motivo que ultrapassou a nossa vontade, a nossa explicação e
o nosso pedido de desculpa.
Sabemos,
como dizíamos, do impacto de um momento assim tão gratifiicante para quem é
homenageado através da apresentação da obra. Por isso já passámos também. E numa situação destas é que se entende, com
mais profundidade, o quanto vale ter amigos… solidários. Assim disse Manuela
Bulcão, na introdução ao poema que leu. E se formos aos encómios, justos e
merecidos – justos e merecidos e verdadeiros! – de Conceição lima ao longo de
toda a apresentação da OBRA, que mais nos resta dizer, amigo Sepúlveda?...
Ainda
mais umas coisitas… Desde a apresentação de ti poeta à garantia que deste de que a Márcia Filipa
irá ver mesmo publicado um livro com
poemas dela; e à forma brilhante como Conceição Lima sabe fazer (e fez!) da
apresentação dos poemas como foi o caso nesta sessão, dos poemas deste livro
teu, houve muitos episódios. Dos musicais de Álvaro Maio e vozes doces de
embalar, à voz dramática e tonitroante do Carlos Lacerda E a muitos “encontros”. A começar pelo “encontro” com Manuela Bulcão e
Tina Tinoco; houve arquitectura de palavras; houve a tua “performance” na
leitura do poema que deu o nome ao teu livro “Meu verso, meu berço, meu poema”;
houve uma sereia azul cantada e descoberta no oceano dos teus sonhos no teu mar
da Póvoa; houve a contagem do tempo, no “Relógio” da Fátima Veloso; a tua vida
de dois num só no poema da tua Amy Dine; dos teus filhos e nora: do perdão à
prece, em momentos de “À deriva” e ao “Senhor, ouve o meu grito, a minha voz”
na voz inflamada de Conceição Lima, depois da dura experiência de um “Nocturno”
gravado na alma e na carne. Como também a contemplação. De paisagens interiores
e do mar. Vendo-o e ouvindo lá longe o encanto da tal sereia azul; olhando para
ele, na voz de Teresa Teixeira, oriunda das Alturas de Barroso e do Larouco e
Montalegre pelo meio nas funduras das ruínas cenóbias de Sta Maria de Pitões
das Júnias. Um nunca mais acabar de cenários e paisagens numa sessão de
“arquitecdtura de palavras” em verso; em poema e em soneto. Houve até pecados!
Imagina! Pecados de “sacrilégio!” do Álvaro Maia a cantar fado!
Uma
recordação, caro amigo, que guardarás, gratificado para toda a tua vida.
Venha
outro livro, que “ a seara é grande”; e para esta, muitos são já os
trabalhadores! A sementeira foi feita e nesta “festa das tendas” ela é possível
porque os “renovos” foram abençoados pelo Senhor do Padrão na “festa poética da
espiga”.
Notícias
A Voz da Póvoa, semanário, 9 de Abril
Portal Municipal
Biblioteca Rocha Peixoto
Subscrever:
Mensagens (Atom)