Salgueiro Maia sai com seus soldados
De Santarém naquela noite escura
E pra Lisboa vão determinados
A por um fim a longa ditadura
Chaimites e panhards avariados
Chegaram junto ao Tejo e - que loucura -
O povo os recebeu com rubros cravos
De braço dado em toda essa aventura
E ouvia-se gritar: - O Povo Unido
Agora nunca mais será vencido!
- Abaixo a opressão. - Haja igualdade!
- Ponhamos fim à guerra colonial!
- A Pide pra Caxias, Tarrafal!
- Morte ao fascismo! - Viva a liberdade!
José Sepulveda
Manhã de Abril
Naquela noite de quimeras mil
Salgueiro Maia, em plena madrugada,
Juntou os seus soldados na parada
E ousou falar-lhes desse novo Abril
E disse-lhes: - Que Estados encontramos
Por esse mundo além? Capilalismo,
Fascismo, Socialismo, Comunismo
E este estado triste a que chegámos
- A este estado vamos por um fim;
E todo o que quiser venha após mim
Até Lisboa nesta noite escura...
E logo Companhia a Companhia
Seguiu seu Comandante e nesse dia
Ousaram derrubar a Ditadura!
José Sepúlveda
Naquela noite de quimeras mil
Salgueiro Maia, em plena madrugada,
Juntou os seus soldados na parada
E ousou falar-lhes desse novo Abril
E disse-lhes: - Que Estados encontramos
Por esse mundo além? Capilalismo,
Fascismo, Socialismo, Comunismo
E este estado triste a que chegámos
- A este estado vamos por um fim;
E todo o que quiser venha após mim
Até Lisboa nesta noite escura...
E logo Companhia a Companhia
Seguiu seu Comandante e nesse dia
Ousaram derrubar a Ditadura!
José Sepúlveda
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