Perdi-me nos teus olhos… E o destino
Teus olhos me levou p’ra o fim do mundo
E vagueei na terra, peregrino,
Como se fora um pobre vagabundo
E todos os meus sonhos de menino
Se dissiparam nesse vale profundo.
Fiquei á vaguear só e sem tino
Buscando a luz num túnel sem ter fundo
E, quando em desespero, sem esp’rança,
Quis pôr um fim a esta má lembrança,
Lançando ao esquecimento toda a dor,
Das cinzas ressurgia nova vida,
Contigo… Tu voltaste, linda amiga,
Trazendo nova força ao nosso amor!
José Sepúlveda
4 comentários:
E como é bom podermos renascer no amor nao e mesmo? Belo por demais! Bjin
...e como contrário a sí é o mesmo amor! Valha-nos isso, Simone.
Que lindo soneto!
A amizade refeita conduz a palavras poéticas.... Umas vezes lindas, outras assim assim... :)
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