Aridez
Perdi-me no mundo
Num mundo as avessas
Saí num segundo
Por poetas travessas
Ao ver me perdido
Tristonho e sem norte
Meu corpo ferido
Esvaiu-se na sorte
Segui pela estrada
Buscando saída
Uma alma penada
Perdida na vida
No meu rumo incerto
Silente, sózinho,
Do longe fiz perto
Trilhei meu o caminho
Errante, à deriva,
Que triste sentir
Minha alma ferida
Não quer desistir
E vi num rochedo
Tão frio e sem cor,
Surgir sem ter medo
A mais linda flor
Um grito, um apelo;
Sorri de contente
Um quadro tão belo
Surgiu-me na frente
Corri confiante;
Quem sabe, algum dia
Regresse num instante
A paz e a harmonia
José Sepúlveda
Perdi-me no mundo
Num mundo as avessas
Saí num segundo
Por poetas travessas
Ao ver me perdido
Tristonho e sem norte
Meu corpo ferido
Esvaiu-se na sorte
Segui pela estrada
Buscando saída
Uma alma penada
Perdida na vida
No meu rumo incerto
Silente, sózinho,
Do longe fiz perto
Trilhei meu o caminho
Errante, à deriva,
Que triste sentir
Minha alma ferida
Não quer desistir
E vi num rochedo
Tão frio e sem cor,
Surgir sem ter medo
A mais linda flor
Um grito, um apelo;
Sorri de contente
Um quadro tão belo
Surgiu-me na frente
Corri confiante;
Quem sabe, algum dia
Regresse num instante
A paz e a harmonia
José Sepúlveda