quarta-feira, 10 de julho de 2013
Luto
Basta
Ó fédia coelhada que surgiste
Aqui, no nosso lar, vã, insolente,
Sai deste leito lesta, velozmente,
Que nenhum português vai ficar triste
Se lá, na Merklândia, onde pariste
As mágoas que o nosso povo sente,
Nunca te esqueça nunca a nobre gente
A quem tão fracos tratos infligiste
Se vires que te é dado recordar
De um modo ou de outro a dor que nos deixaste
Neste trajeto, tempo de pesar,
Suplica a Deus, se n ‘Ele confiaste,
Que possa desta terra te afastar
Co’a gasparada infame que criaste!
Um português de luto em luta
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