Ao
ler os teus poemas, num instante
Eu
sinto o coração a saltitar…
Descubro
neles uma vida errante
Partindo
à descoberta de outro mar
E
nesse trilho agreste, cativante,
Tão
cheio de volúpia, de prazer,
Não
ouso descobrir a eterna amante
Mas
antes o fascínio de escrever
E
quando a tua mente me desperta
Com
pena sensual, mais liberta,
O
coração exulta de alegria
Por
isso, aqui, à laia de homenagem,
Te
peço: mantém sempre essa coragem
E
deixa-te esvair em poesia!
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