Quisera
Há duas coisas que, paciente, espero
Da minha deusa em forma de mulher.
Primeira: estar bem certo que eu a quero;
Segunda: estar bem certo que me quer.
Depois, ver-me embalar num peito aberto
Nada encoberto e, sem me aperceber,
Ver-me abraçado em frenesim liberto,
Corpo com corpo, ardendo sem arder.
E ver sonho ancestral concretizar-se:
Dois seres num só ser, prontos a dar-se
E um fruto desse puro amor nascer.
Ver de seu ventre, em choros aflitos,
Surgir loiro rebento, em altos gritos,
Nessa aventura louca de viver!
José Sepúlveda
Há duas coisas que, paciente, espero
Da minha deusa em forma de mulher.
Primeira: estar bem certo que eu a quero;
Segunda: estar bem certo que me quer.
Depois, ver-me embalar num peito aberto
Nada encoberto e, sem me aperceber,
Ver-me abraçado em frenesim liberto,
Corpo com corpo, ardendo sem arder.
E ver sonho ancestral concretizar-se:
Dois seres num só ser, prontos a dar-se
E um fruto desse puro amor nascer.
Ver de seu ventre, em choros aflitos,
Surgir loiro rebento, em altos gritos,
Nessa aventura louca de viver!
José Sepúlveda
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