Olhava
para mim apaixonada
E passeava
à volta, em meu jardim,
Tentava
desvendar o o que encontrava
Nas coisas
que guardava para mim
E enquanto
em meus segredos mergulhava
Tentando
descobrir coisas assim,
Num tom
apreensivo, perguntava:
- Que
levas no regaço, querubim?
E nesse
turbilhão de pensamentos,
Tentando
controlar os sentimentos
Que possam
dar tormentos, trazer dor,
Tentando
aliviar a sofridão,
Abri de
par em par o coração,
Mostrando-lhe:
- São rosas, meu amor!
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