Navegando
Navego nesse mar imenso, infindo,
Ouvindo a doce brisa, o marulhar…
E nessa melopeia vou seguindo
P’ra onde a maresia me levar
No céu, as densas nuvens se esvaindo
Em lágrimas que tombam sobre o mar…
E as forças lentamente vão fugindo,
E sinto-me perdido, a navegar…
Algumas aves voam lá no céu
Sob esse oculto sol, agora breu,
Amedrontadas por me ver penar
E nesta nostalgia peço a Deus
Que venha perdoar pecados meus
Que a vida insiste em não me perdoar…
José Sepúlveda
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