Quando respiro os teus poemas
Sinto neles a da tua sensualidade,
A sensibilidade dos teus gestos,
A ternura dessas mãos de veludo
Que me afagam ternamente
Os sentimentos de alma
E do espaço
Que num abraço
Me dão tudo…
Gosto do carinho dos teus versos,
Da poesia que emana do teu coração,
Da candura sedutora desse olhar,
Penetrante,
Profundo,
Quando se infiltra assaz
Nestes meus olhos
Fugindo do mundo...
Gosto do plácido perfume do teu corpo,
Da macieza angélica dos teus cabelos,
Imagem rara de beleza e alegria,
Quando os afago com ternura,
E o meu corpo se extasia
De loucura…
Gosto do rubro dos teus lábios doces,
Quando os afago suavemente,
Mesmo se tento ousar beijá-los
Num repente...
Gosto da ternura dos teus gestos,
Do aconchego do teu peito
E me deleito
A olhar-te
Em estertor…
Gosto desse rosto de menina,
Princesa do Lima,
Meu amor…
Gosto porque gosto,
Gosto porque te amo
Gosto, Amor!...
José Sepúlveda